Preconceitos

Vinha correndo e parou, quando me viu;

imagem inusitada neste frio mês de abril,

aquela criança negra a me olhar e sorrir,

bracinhos abertos, a se equilibrar nas pernas

na fuga da mãe, que lhe corria, também a rir.

Neste mergulho americano, acenei a elas

agradecendo o calor humano sem preconceitos

que vem das crianças, simples, puras e ternas,

a mostrar às pessoas que podemos ser aceitos

não importando a cor ou as origens delas.

Leave a comment